Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..

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5 de julho de 2011

Soneto da verdadeira solidão

Vide a mim que te chamam dura.
De teu temor e tua alma eu bebo;
e quanto aos olhos tristes que percebo
mostro como és caricatura.

Jamais se sabe de fato de uma criatura
seu pensar ou seu escondido medo.
Seu desejo ou seu íntimo segredo.
Jamais se tem companhia realmente pura

Temos todos o nosso débil reino,
onde vivemos em solidão plena
o mistério tortuoso dos pensamentos

Temos passado a vida por um treino
onde aprendemos da solidão a pena
Mas remamos a vida com seus ventos.

Um comentário:

Anônimo disse...

é bem isto que escreveu!!!tentarmos fugir da verdade, mas vc descreveu perfeitamente!!!!!Mônica.

O lado de dentro...sublime

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