Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..

Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..

9 de dezembro de 2014

Perdi minha poesia



Perdi minha poesia.
E poeta nunca fui,
mas sentindo a vida esburacar-me,
os dedos rijos de paralisia,
a voz virar grunhido
e o furacão da incerteza me inflando todo,
ao menos um poema acalmaria.

Procurava minha arte.
E de rima em rima
juntava um punhado de alma vazia
erguendo paredes invisíveis.
Escalava sobre o nada
e despencava em coisa fria.

Perdi minha poesia
em lugar nenhum e em toda parte.
Nas páginas de um livro mal escrito
a troca de dinheiro sujo e sono restrito
e nas contas da mercearia.

Perdi minha poesia. Perdi-me
no espelho quebrado de um quarto alheio
que pega meu rosto disforme, me multiplica e me reparte.
Perdi-me num copo de cerveja solitário
e nas páginas de um dicionário
buscando palavras guia.

Perdi minha poesia
no sonho da independência
E soubesse antes as agruras da idade
no berço permaneceria
Trocaria o próprio estandarte
Pelo abraço de minha mãe
que além de acolher me protegeria.

Perdi-me e perdido me despedia
Do lirismo apaixonado
que só os poetas expressam
no descompasso de um peito em batuque
ou na serenidade de uma manhã.
E perdido esfolei minha poesia
com likes de facebook e fotos de instagran

Perdi minha poesia
No transporte coletivo
Espremido horas por dia
Para chegar a lugar algum
Sem saber de onde partia

Perdi minha poesia
Nos textos garbosos dos falsos pensadores
togados da academia.
Fustiguei sonhos, briguei com os deuses
Enganado, talvez por eles
ao ler os livros de filosofia

Uma surra, um sussurro, uma pétala que ia.
E consigo deixava o peso
da razão e do bom senso
que, abraçados no leito moral,
usurpam a natureza
e castram a fisiologia

Mas ainda com olhos para olhar
E coração para se afagar
Desfeito em minha arquitetura
vislumbro o rastro de minha poesia
no carinho a mim deixado nas noites de formatura
quando quem gosto me sorri em gratidão e alegria

Uma nota de cem reais, um carro
um rodízio, um cinema, uma asfixia.
Em cada frasco que se procura, em cada quina de uma parede
As palavras já se perderam.
Rebelião organizada. Deserção por causa justa,
pois o corpo oco que habitavam
sem querer lhes despedia.

Restaram entretanto, apenas duas.
Um sarcasmo dos deuses.
Uma apontava o “dedo” e a outra “ria”
E eu cego, vazio, sem esperança
e sem recurso de morfologia
com dedos tortos me reescrevia
e com o riso, apenas ria.



26 de setembro de 2014

Ode ao espaço marinho - Pablo Neruda



Oda al espacio marino


Húmedo el corazòn, la ola golpea pura, certera, amarga.

Denrro de ti la sal, la transparencia, el agua se repiten: la multitud del mar lava tu vida y no sòlo la playa sino tu corazòn es coronado por la insistente espuma.

Diez años o quince años, no recuerdo,
llegué a estas soledades, fundé mi casa en la perdida arena, y como arena fui desmenuzando las horas de mí vida grano a grano:
luz, sombra, sangre, trigo, repulsiòn o duizura.

Los muros, las ventanas, los ladrillos, las puertas de la casa, no sòlo se gastaron con la humedad y el paso del viajero, sino que con mi canto
y con la espuma que insisre en las arenas.

Con mí canto y el viento se gastaron los muros
y del mar y las piedras de la costa recogí resistencia, espacio y alas para el sonido, recogí la sustancia de la noche marina.

Aquí primero de la arena, extasiado,
levanté el alga fría ondulada en la ola o el caracol de Chile, rosa dura, sumergida cadera de paloma,
o el ágata marina, translúcida como vino amarillo.

Luego busqué las plantas procelarias,
el firmamento fino de las flores
perdidas en la duna, en la calcárea virginidad rocosa: amé la flora de la ardiente arena, gruesas hojas, espinas, flores de la intemperie, diminutas estrellas invariables pegadas a la tierra.

Sí, las flores, las algas, las arenas, pero detrás de todo el mar como un caballo desbocado en el viento, caballo azul, caballo de cabellera blanca, siempre galopando, el mar,marmita siempre cocinando, el mar mucho más ancho que las islas, cinturòn frenético de tierra y cielo.

En las orillas piedras a puñados, edificios de roca dispuestos contra el mar y su batalla socavados por una misma gota repetida en los siglos.

Contra el granito gris el mar estalla:
invasiones de espuma, ejércitos de sal, 
soldados verdes derribando racimos invisibles. 

Espesos buzos bajan, militantes de la profundidad;
la nave espera en el vaivén del seno de la ola,
vuelven com un puñado de palpitantes frutos submarinos,
gòticas caracolas, erizados erizos: el buzo emerge de la mitología en su escafandra, pudo bailar con las medusas, quedarse en el profundo hotel de las sirenas,

Pero ha vuelto: un pequeño pescador de la orilla
sale de sus zapatos y es aéreo como un papel o un pájaro.

Rápida raza de mis comañeros, más que el mar es la tos quien los golpea y como en redes rotas sus difíciles vidas sin unidad, Resbalan a la muerte.

El hombre de la costa se ve minúsculo como pulga marina.
No es verdad.
Ha colgado como araña en las piedras, em el erial marino su mansiòn miserable, el hombre de las tierras desdentadas con trozos de latòn, 

Aquí están los puertos, las casas, las aduanas: 
el hombrecito de la costa elevò las estructuras y regresò a los cerros, a su cueva.

Sí, océano, solemne es tu insistente varicínio, 
la eternidad del canto en movimiento, tu coro entra en mi corazòn, barre las hojas del fallecido otoño.

Océano, tu desbordadante copa abre como en la roca su agujero en mi pequeña frente de poeta, y arena, flores duras, aves de tempestad, silbante cielo, rodean mi existencia.

Pero el minúsculo hombre de las arenas es para mí más grande.
Ahora, vedlo: pasa con su mujer, con cinco perros hambrientos, con su carga de mar, algas, pescados.

Yo no soy mar, soy hombre. 

Yo no conozco al viento. 

Qué dicen estas olas? 

Y cierro mi ventana.

Océano, bella es tu voz, de sal y sol tu estatua,
pero para el hombre es mi canto.

9 de setembro de 2014

Flertes modernos

Primeiro ele postou um vídeo da “banda mais bonita da cidade”. Até aí, ela pensou, muitas pessoas gostam deste vídeo. Ele é bem montado, a musiquinha é agradável e até aquele rapaz desordeiro deve ter seus lapsos de sensibilidade. Mas seguiram nas semanas posteriores, Nando Reis, charges mais ou menos bonitinhas, “eu procurei a vida inteira alguém como você”, e até Clarice Falcão. Parecia que o bicho do amor havia aprontado das suas. Não se viam as fotos das brincadeiras, os posts das pegadinhas e sustos nos outros. Ela, cujos olhos a muito viam naquele sorriso um convite acanhado, logo atentou-se. Será que é por mim que ele se apaixonou? Perguntava-se. A dúvida é uma formiguinha persistente e ressabiada que caminha pelas nossas entranhas e nos causam calafrios e desconfortos. Ele a olha e desvia o olhar. Quando cruzam um na direção do outro, um bloco de gelo que brota dentro da barriga. Ela também olha e finge que não viu. Depois vem os amigos, aqueles que sempre devem ser ouvidos, mas nuca podem falar e já nos deixam mais ansiosos. Ele não falou com ninguém, mas veja o jeito que te olha, diziam as moças que sequer entendem de si. Ela continua acreditando. Ele, anda na rua como se procurasse algo e se ela está, por mais que os olhos passeiem, voltam para lá. Um magnetismo incontrolável. E, quando se acha que tudo está estranho, ele posta que está se sentindo desiludido. “Não consigo parar de pensar em você” diz ele sem se preocupar com a enxurrada de mensagens zombeteiras. Ele vai se fortalecendo contra eles. Existem coisas que não se explicam, nosso coração é uma delas. Publica ela em uma resposta nada evidente. Ela desconfia de que é recíproco seu sentimento. Ele sabe, tem certeza desde sempre, mas naquela hora em que a certeza se transforma em ato, aí ele dúvida, pondera, pode não ser bem assim, posso estar confuso. A confusão é o ninho das formigas corrosivas. Mas, o que seria do ser humano se não fosse sua capacidade gigantesca de superação? Quando a confusão assola, quando a noite é longa a esperar o dia seguinte e o instante de vê-la novamente, quando a dúvida cruel corrói nossas vísceras. Quando o impulso de chegar é quase incontrolável e fica prestes a explodir de tensão, desejo, fantasia, vontade. Quando tudo isso irrompe nele, em um ponto que não dá mais para segurar..... ele decide agir. Se prepara por horas, rói as unhas, anda, senta, volta a levantar, senta novamente. Gira para um lado, gira para o outro. Seus dedos vão e vem nervosos. Decide. Ajusta o corpo. Prepara-se e finalmente...... ele digita alguma coisa. Depois apaga. Volta atrás, reconstrói cada palavra, repassa na cabeça o melhor tom, se uma vírgula ali pode causar má impressão. Uma exclamação talvez? Não sabe. Escreve várias versões, olha para todas, escolhe uma, copia e cola. Quando lê ali, não parece tão legal quanto ele imaginava. Volta e vê pela ducentésima vez o álbum de fotografias dela e fica mais tempo naquela foto da praia, com aquele sorriso lindo e o cabelo solto e molhado. Isso lhe dá forças, ele escolha qualquer uma, cola e depois de uma batalha homérica, aperta o Enviar: “me passa seu whatsapp” E no instante que manda, tem vergonha de si, fecha a página e finge que não fez nada, mas, vinte segundos depois, abre para ver se ela visualizou. Nada. E ela, que já tem um aplicativo que permite ler as mensagens sem que a outra pessoa saiba, explode de felicidade quando lê. Salta de alegria dentro do ônibus. Suas mãos vibram perto do peito. Tem vontade de falar com a pessoa ao lado, mas em vez disso ela escreve para todas as amigas. E feliz e contente vai falando, vai contando, vai curtindo. Mas, de repente ela para de sobressalto. Seu olhar recrudesce. O que eu repondo? Pronto, acabou a euforia. A dúvida é uma formiguinha caminhando nas entranhas...

13 de janeiro de 2014

Memórias de lembranças turvas (fragmento do capítulo 10): a separação

Ali, no pé da árvore, escondido da luz noturna, um casal se olhava com sorriso entreaberto. Ali, no boteco da esquina, um, e mais outro, e outro, todos. Doíam-me e me fustigavam. Cada par de pessoas felizes nas ruas por onde eu andava abriam-me um tiro gélido na barriga. E haviam tantos casais. Tanta vida, ao passo que a minha ia como um pé depois do outro, vazia e a cortar o vento pelas pernas. E o vento parecia não sentir nada. Desviar-se frente a uma massa sólida prestes a cair não era tarefa difícil para a natureza bruta de São Paulo. Aquele inverno fazia frio de dentro para fora. A primavera floresceu cinza e tentou roubar a luz. Mas o que roubar quando não se há nada? A sola dos pés chiam antes que o chão oco por onde piso. Quando eu era criança me apaixonei. Por de traz daquela menina havia uma ideia de que pode haver esperança no outro, de que haverão ombros para nos apoiarmos quando rarear a força de viver. Uma ideia no entanto não responde às nossas angustias quando temos vontade de chorar, ao contrário, nos açoita com sua presença nos casais enlaçados. Um cachorro cheira a boceta de uma cadela na rua Pamplona. Onde estão os poetas para nos fazer sentir os afetos? Covardes. Exaltadores do inexistente, pregadores de peças sérias nas quais o amor vence. Joguem para os outros aquilo que suas vaniloquências exortaram, os façam de fantoches de suas frustrações, conduzidos pela fragrância de um sorriso puro em uma festa de faculdade, cairão cedo ou tarde no fosso de onde entoam suas canções. Quando era criança me apaixonei, mas e agora que sou homem? Qual será o próximo cadafalso? Quando não sinto meus pés na noite fria é como se neles estivessem eu inteiro. Não sentir a caminhada nada mais é que, cegar-se às cenas tristes. E se eu irrompesse os ladeados corações de mãos dadas e lhes tentasse explicar sobre o sangue que há nos corações? Não me teriam por sóbrio, no entanto, um dia ao pé de uma árvore sem folhas vendo de perto os equívocos do acaso, dar-me-ão razão, talvez. Para onde vão as juras depois que as fazemos? Quem é, afinal, testemunha dos nossos pensamentos enganadores? As palavras despendidas, com significado, ou não, depois de ditas somem em uma tenra vibração do ar. E regressam nos dias de inverno penetrando no vão da calça, subindo as pernas e gelando os pés. E na forma do silencioso movimento, as palavras querem dizer algo. Seu canto térmico é novamente o combustível dos meus pensamentos. Nívea, por onde andaram suas palavras nestes anos todos? Os pensamentos de quem elas aqueceram? Um dia, quando Lucas se apaixonar, o que direi ao nosso filho? Com qual máscara no rosto falarei que a vida é bela? E você, o que dirá? A pipoca doce que ele gosta hoje é muito mais do que ele pode supor. Quisesse eu parar o tempo para que a vida dele seja como a pureza entre a mão cheia e a boca colorida. Recorda-te Nívea, de 2002 e a euforia da copa do mundo? Eu não me apaixonei ali. Eu sei, você nunca acreditou. Minha euforia tinha tons tão somente de solidão e ganhou contornos sexuais para eu fazer o que fiz. Como me foi cara aquela meia hora de sexo com uma mulher cujo nome preferi esquecer. E quantas e quantas meias horas eu passei torturando-me ao longo do ano em que me deixaste. Quantas e quantas meias horas eu desejei te ver. Passavas de um lado da rua e meus pés perdiam a dimensão do movimento. Que viagem tórrida esta que você me fez fazer. Sabia, Nívea, que as peles e o sexo são os instrumentos mais falsos dos nossos sentidos? Reagem ao toque na harmonia da nossa mente desejosa. É somente fechar os olhos e não estamos mais apenas com uma pessoa na cama. Estamos com outras tantas quais possamos imaginar. Quantas vezes fizemos amor neste ano separados. Sabia que os beijos parecem socos quando não são dados nas pessoas que amamos? São pequenas frestas abertas no nosso coração, trazendo a doce esperança do novo. Mas a cada beijo e calor a mim dados, eu devolvia desalento, opacidade e ausência. Como fui mal com aquelas cujo intuito era me ajudar. Não sei se me culpo. Sabia? Mas, ora.... é claro que você sabe. Nos últimos anos, eram os meus beijos os teus socos, era minha pele o seu acesso a outrem. Lembra, quando me perdoou? Eu chorava e as palavras não me vinham....eu te abraçava para que não fugisse e desejava não acordar e descobrir a trama dos meus sonhos como tanto me fizeram crer. Hoje, eu queria te perdoar.... eu te perdoaria se ao menos você pedisse este perdão. Mas você foi embora. Lembra do que disse quando eu reafirmei todo meu amor mesmo passados aqueles meses? Você disse: “não acredito” o ser humano é sangue....hoje creio nisso, mas queria tanto lhe mostrar o outro lado. Que nesta sua partida de agora, decidida, você pudesse levar a esperança na perenidade do amor. Não a tenho mais, no entanto não estimulo os outros a jogá-la fora. Lembra? Naquele outubro de 2003 quando me recebeu em nossa casa, quando eu te abracei longamente e não ousou erguer teus braços? Quando colocou minhas flores sobre a mesa tal qual se faz com a conta de luz? Quando negou beber o vinho de seu maior gosto somente por tê-lo recebido de minhas mãos? Quando se sentou na beirada da poltrona como quem está prestes a erguer-se? Lembra Nívea, quando tentou me dissuadir de falar qualquer coisa sobre nós e tentou me mandar embora? Quando evitava meu olhar vagueando o teu pelo chão e pela mesa e eu tentava ao menos tocar sua mão? Lembra a leve vincada nos lábios mudos e o cerrar de olhos quando te elogiei? Como eu perguntei dos seus pacientes vegetativos, e você foi lacônica? Quando você não riu daquela nossa piada, e me ouviu displicente da mesma forma que Guilherme costuma fazer conosco na mesa de jantar enquanto eu falava dos problemas do escritório sem que tivesse perguntado? E eu falei dos meus casos afetivos nada concretos tentando parecer mais independente ou buscando que contasse os teus. Lembra, daquele silêncio eterno no qual eu tentava barrar as lágrimas antes delas chegarem aos olhos? Lembra de como sua expressão esguiou-se quando eu disse que sentia sua falta, e naqueles meses todos nunca deixara de te desejar... o tempo todo? Sentia falta de vê-la secando-se depois do banho ou com a mão na cintura quando cozinhava. Você é capaz de lembrar o quão frios seus lábios estavam quando beijei-te a força e eles sequer reagiram? Consegue supor a minha dor em virar as costas sem um sorriso teu? O amargor daquele vinho perdurou em minha boca nos dias seguintes. Era sangue.... como são os seres humanos. Naquele dia eu queria te mostrar a possibilidade do amor que não se apaga e o quanto eu te amava. Aquele tempo sem você não tinha sentido nenhum, e mesmo que não se paute a vida em sentidos e razões o que me restara eram os sentimentos de vazio e tristeza. Quando me ligou uma semana depois, a única coisa dita foi: o Guilherme sente sua falta. Juro Nívea, eu não queria saber do nosso filho, queria saber de você, queria fazer falta para você...mas nosso filho trouxe você de volta a contragosto. E meses depois disso, chegava Lucas. Hoje entendo porque não quis amamentá-lo. Quanto mal eu lhe causei. Você tinha vinte anos quando nos casamos... Eu forcei a me a amar. Que forma mais cruel de devolver a dor. Se um dia encontrar alguém depois de muitos anos e este alguém jurar ainda te amar, por favor dê-lhe ouvidos, não diga não acreditar. O amor é diferente para cada um e mesmo que sua vida tenha lhe dado um sentido provisório, não desacredite naqueles cuja esperança permanece. Não o destrate, não seja dura. Isso pode ter consequências irrecuperáveis. É possível, pense. E por mais que não o ame reciprocamente, faça-o sentir-se confortado, respeite ao menos as lágrimas despejadas, as horas maldormidas e os tragos rotos dedicados a ti. Não serei eu este homem, mas seja quem for, não faça o que fez comigo. Não lhe aceite pela conveniência, não lhe dê a oportunidade por dó. O amor cobrará suas investidas em forma de sofrimento e o máximo alcançado desta sua empreitada será o aumento da dor alheia e a sua consequente culpa e lhe torturar.

O lado de dentro...sublime

O lado de dentro...sublime