Um por de sol
um sopor...
Uma gota se desprendendo.
Enquanto cai, uma surpresa...
Um raio de luz
um leque de cor.
Um arco de íris,
um bigo...
Um feixe de céu.
Sol pode ser amigo.
Um banco esquentado,
um brilho querido
Uma pele corada.
uma brancura...
Uma curva caindo.
Sol pode ser secura.
Um lençol dobrado,
uma beleza pura.
Cada vez que recruto minhas loucuras, viagens e anseios com a experiência de qualquer coisa que não tenho, extraio disso uma destilação surreal. Escrevendo, sublimo essa coisa pelo ralo. A vagar por bueiros, ela encontra todo tipo de destilados da cidade, dos santos aos psicopatas. A amálgama humana se mistura, formando o mais intenso e real do pensamento e vai à superfície buscar as narinas dos transeuntes, mas são retidas pelas tampas dos bueiros que friamente censuram o regresso das idéias.
Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..
15 de outubro de 2011
Sol
Postado por
Vitor Machado
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