Cada vez que recruto minhas loucuras, viagens e anseios com a experiência de qualquer coisa que não tenho, extraio disso uma destilação surreal. Escrevendo, sublimo essa coisa pelo ralo. A vagar por bueiros, ela encontra todo tipo de destilados da cidade, dos santos aos psicopatas. A amálgama humana se mistura, formando o mais intenso e real do pensamento e vai à superfície buscar as narinas dos transeuntes, mas são retidas pelas tampas dos bueiros que friamente censuram o regresso das idéias.
Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..
29 de setembro de 2010
Era Uma vez uma Praça (O que você acha?)
"O que você acha?" é uma coluna aberta no Jornal do povo em BJP no qual tive a honra de ser convidado. Abaixo está o primeiro teste publicado em setembro.
Postado por
Vitor Machado
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8 comentários:
muito bom!
Lá na cidade, tivemos este problema com a praça de eventos. Achei oportuno provocar os leitores...mas não sei se ficou muito presunçoso..
Ameeei a critica qe voc feez sobre a praca de Bjp!
e as microhistorioooas da vó alva! ;D
voooce escreve sempree muito bem *.*
Eu tambem acompanho este blog qe gosto mto, da uma lida http ://deeperanddown.tumblr.com/page/10
beeeijo
Vi sua publicação no jornal do Povo. Preciso dizer que achei sensacional? Não né...
Você é o cara...
Saudades amigo
Bjo grande
Psitildo,
gostei muito do formato que você, finalmente, adotou pra coluna! Um nome simples, mas que convida à reflexão e ao debate, que é o que você queria. E repetir a pergunta ao final da coluna dá circularidade ao texto (coisa que, na faculdade, aprendi ser essencial).
Aaah, não achei necessariamente presunçoso. Você pincelou muitos assuntos que, na verdade, são bem profundos, numa atitude meio ambiciosa, mas que ficou um tanto no superficial. Maaaas... coluna é assim, texto jornalístico é assim... Vai na pincelada pra ver se pinta algo na ideia de quem lê.
(E tem que ser ambicioso mesmo, inclusive partir pro poético, como você faz - o que nem sempre torna a compreensão mais fácil. Nivelar o leitor por baixo não tem graça.)
De forma geral, gostei de como você abordou a questão dos espaços de convivência e as nossas incoerências. Construiu todo um argumento pra destrui-lo no final e fazer a gente pensar - "até hoje tenho minhas dúvidas da história de João...".
Uma bela estreia! Fiquei curiosa pra saber a repercussão em Perdões. Depois me conta.
Beijo grande,
Psita
olha aí o link para ver a versão digitalizada....
http://issuu.com/jpbjp/docs/09-2010?viewMode=presentation&mode=embed
Adoro criticar. rs. Me sinto o dono da pluma. rs. Até porque não preciso fazer nada e ficar do alto da minha pseudo sapiência criticando.
Isto posto, vamos lá, então.
Achei um pouquinho (pouquinho só extenso). O assunto é bom, interessante mas, pergunto: dá pra ser só um tiquinho burro? Não digo assim, burro total. Mas uma coisa que troque mais, que fale menos com a inteligência do seu umbigo, prosa de venda de interior mesmo.
Que nada disso o desanime. Pelo contrário! Estou morrendo de inveja do seu artigo já que pra mim sequer restou uma ponta de papel de pão para escrever. Sou um sem-leitor, amigo.
But, procure cair mais na gandaia na hora das mal traçadas.
Por favor, me mande o próximo para que eu te odeie mais ainda. rs.
Grande abraço, amigo.
Fala meu kerido!!!!
Perfeito!!!!
E não querendo subestimar o pessoal de Perdões mas não sei se ligaram os pontos, eu particularmente só me toquei no final, rsrsrs.
Embora vale também para demais localidades que estão só visando a tal "evolução"?!?!?!
Bjao
Naia
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