Cada vez que recruto minhas loucuras, viagens e anseios com a experiência de qualquer coisa que não tenho, extraio disso uma destilação surreal. Escrevendo, sublimo essa coisa pelo ralo. A vagar por bueiros, ela encontra todo tipo de destilados da cidade, dos santos aos psicopatas. A amálgama humana se mistura, formando o mais intenso e real do pensamento e vai à superfície buscar as narinas dos transeuntes, mas são retidas pelas tampas dos bueiros que friamente censuram o regresso das idéias.
Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..
20 de agosto de 2012
Romanza - Vinicius de Moraes
Postado por
Vitor Machado
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3 comentários:
Buniiiiiito!
Sem palavras, estupefata e encantada, assim estou após ouvir esse poema...
Obrigada, Vitão por me apresentear mais essa raridade, a última que vira e mexe me pego pensando foi o poema do Menino Jesus (Fernando Pessoa).
É, meu amigo, estou sem palavras, mas me ocorre uma reflexão: Pobres ou felizes de nós, seres que amam, nascidos para o amor. Afinal, o amor faz nos perdermos, por vezes até de nós mesmos, e como disse o poema, a ponto de seguirmos os passos de outrem, mas paradoxalmente, só no amor plenamente nos encontramos...
Grande beijo,
Joycinha
Olá,
Achei esse blog enquanto procurava assuntos relacionados ao Vinicius. Muito bacana a postagem!
Abraços,
Lu Oliveira
www.luolieiraoficial.com.br
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