Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..

Bueiros paulistanos inspiram vozes destiladas..

4 de fevereiro de 2009

Palpitar em breus

Encontrei este poema perdido num caderno....rs Acredito que deva ser do final de 2006.

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Foi-se, esvai-se o mundo.....de sons
Sons paralelos aliados a mudos palpitares

PULSAR.....PULSAR.....PULSAR

Não se Perguntam por que, apenas pulsam.

A noite engole os pensamentos em breus

.... vejo ela nos olhos teus.

Negros, vis e tristes olhos de ternura.

O rosto que te envolve não é mais o mesmo...
O mesmo irradiante
O mesmo encantador e orquestrador rosto de estrelas..
Apagou-se, foi-se.

Sinto o quase-toque de suas mãos sobre as minhas
E...
No calor do corpo antes de repousar na superfície da pele abrem-se espasmos cintilantes

Os nossos olhos fecharam-se

Len-ta-men-te

Até o derradeiro encontro de almas, de nuvens, de corpos

Não somos nós!!! Somos a própria noite....o breu....o escuro e a paixão.

Somos o tudo..... e tudo se esvai.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostei muito Vitão!!!
Poesia pura, latente e pungente...

Beijokas,

Joyce

O lado de dentro...sublime

O lado de dentro...sublime